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Nas edicións en internet, atopamos artigos en El Correo Gallego: "A Candidatura do Patrimonio Inmaterial Galego-Portugués, a exame en París", e en El Ideal Gallego titulan "O patrimonio oral galegoportugués compite hoxe en París co flamenco". O xornal coruñés faise eco tamén da candidatura andaluza a prol do flamenco "apoiado pola súa principal valedora, e forofa, desde que era conselleira en Andalucía e agora ministra de Cultura, Carmen Calvo, ignorando as recomendacións do Congreso o 21 de setembro instando ao seu ministerio a impulsar a proposta galegoportuguesa".

Da outra beira do Miño, o Público adícalle amplo espazo ao evento, que recolle as declaracións de Lurdes Carita, directora portuguesa da asociación promotora da candidatura: "A condição para apresentar uma candidatura multinacional é que haja um património comum, que esteja em perigo e que tenha qualidades de excelência". Lurdes Carita destaca as "múltiplas recolhas de canções, poemas, adivinhas, receitas de culinária, tradições pesqueiras e agrícolas" e as "centenas de documentos que foram depois catalogados, estudados e comparados com os hábitos e costumes de outras regiões".

No Jornal de Notícias aproveitan para lembrar a faísca que hai dez anos deu lugar a esta candidatura, a través do programa Ponte nas Ondas "emissão que foi preenchida de contos, lendas e relatos recolhidos pelas crianças". En declaracións para este xornal, Lurdes Carita destaca a dimensión transnacional da candidatura "embora se considere que nasceu no espaço geográfico hoje formado pelo Norte de Portugal e pela Galiza, estende-se a praticamente todo o território português, ao Brasil e aos países africanos de língua oficial portuguesa".

"Galiza e Norte de Portugal esperam prenda da UNESCO": desde O Porto, O Primeiro de Janeiro leva á súa portada e coma noticia principal a cita en París co patrimonio galaico-portugués, e recollen que "este acervo imaterial único na Europa corre o risco de desaparecimento e que com a sua proclamação como "Obra-Prima do Património Oral e Imaterial" poderá ser salvaguardada toda a sua herança cultural" engadindo que a cultura comum da Galiza e Norte de Portugal (distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real e Bragança) "apresenta características antropológicas e históricas únicas ainda preservadas nos dois lados da fronteira mais antiga da Europa".

Máis críticos, desde Radio Renascença lémbranlle ao goberno portugués que "candidata-se ao que ainda não ratificou", reprochándolle á administración lusa que "dos 191 países que compõem a UNESCO, Portugal é um dos que ainda não deu o seu sim ao texto da Convenção do Património Imaterial".