Vieiros

Umha carta enviada este dia 16 aos meios de comunicaçom do País, e recolhida apenas em secçons recônditas dos mesmos, denunciava publicamente que os expedientes do alunado da USC estivêrom abertos à consulta livre durante várias horas, graças a um erro informático que evidenciou a escassa segurança existente na mesma Universidade que nos enche os Cámpus com inútil e caríssima seguridade privada -Prosegur-, se escuda habitualmente nas forças de repressom espanhola para punir o seu alunado, e ameaça com instalar cámaras de videovigiláncia como novidade quando goçar do capital suficiente para acometer esta operaçom.

A carta remitida aos meios burgueses explica indignada que durante várias horas, com só escrever o nome de algum/ha estudante da USC, se pudo aceder a todos os seus dados pessoais, protegidos presuntamente pola legislaçom fundamental espanhola ao efeito.

Com simplesmente inventar um contrasinal, obtinha-se acesso, entre outras, ao domicílio, telefones, estudos do pai e a mae ou titor/a legal, além da referida ao nosso historial académico.

Nom seria a primeira vez que as forças de repressom espanholas empregam mecanismos obscuros para se achegar a informaçom privada. Em qualquer caso, o mais provável é que se trate de mais um erro dumha Universidade cuja privatizaçom avança ao compasso da desestruturaçom dos serviços que oferece, a menos que estes consistam em manter-nos controlados/as quase que por radar.

Chamamos o estudantado a denunciar este fenómeno e a ficar atento a qualquer novidade respeito da política em "novas tecnologias" que tam com tanto gosto como hipocrisia nos vendem.