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Contra a caça ás bruxas en Compostela

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Contra a caça ás bruxas en Compostela

Igor Lugrís envía o seguinte artigo a Vieiros.

Enviada por redaccion redaccion o 15/02/2008 18:28

Alentada pola extrema direita espanhola, nas suas facçons política, meiática e universitaria, começou a caça às bruxas. Ou melhor dito: mais umha vez, ponme em marcha a caça de bruxas contra tudo aquilo que se afaste do seu ideal, do seu ideário de “Orden, Dios y Patria”. Nesta ocassom, a excusa é o protesto que o estudantado independentista e de esquerdas protagonizou contra o mitim eleitoral que a “demócrata de toda la vida” Maria San Gil irealizou na Faculdade de Económicas de Compostela, disfarçado de conferencia universitaria. Parece ser que as mentes benpensantes que dirigem a dita facultade e a Universidade da Capital da nossa Naçom nom gostam dos protestos, e o que era um acto, legítimo e completamente democrático, de protesto ante dito mitim, acabou convertido, por obra e graça dos meios de (des)comunicaçiom, em “violentos altercados e intento de agressom” à política espanhola e espanholista. Nom tardou o PP e os seus secuaces em pór o grito no ceu polo atrevimento dessas dúzias de estudantes, que demostrarom que ainda é possível, que ainda é necessário, negar-se a ficar calado ante a campanha reaccionária do espanholismo mais recalcitrante. E falavam dum acto de protesto como se for o pecado mais terrível que se pudera cometer “em democracia”. Estas urgentes e rápidas notas, nom tenme mais valor que parabenizar ao estudantado que esse dia agiu como devia, mostrando o seu rechaço à presença da San Gil, e também para mostrar a minha solidariedade com a pessoa detida, que se calhar, no momento de tu estar lendo estas palavras, já nom é um só, pois o delegado do Governo espanhol já amenaça com mais detençons, em quanto o Reitorado anuncia próximas expulsons de estudantes. Quero, em homemagem a este estudantado, lembrar que os actos de protesto contra iniciativas semelhantes tennhem-se realizado por dúzias na Universidade de Compostela. Eu podo lembrar, por exemplo, como um grupo de estudantes fomos increpar e intentar impedir (infrutuosamente) umha charla do entom ministro Josep Borrel também na Facultade de Económicas. Ou o boicote, nesta ocassom com sucesso, dumha charla do já alcaide de Compostela, Sanches Bugalho, também na mesma faculdade, em plena campanha contra as cámaras de video-vigiláncia (quer dizer, de tele-control) instaladas polas ruas dessa cidade. O alcaide, convidado pola mesma pessoa, profesor universitário, que anos antes fora um dos promotores do boicote a Borrel, tivo que marchar da Faculdade, entre berros e protestos, sem dar o seu mitim, ou também seria umha conferencia. Acrescento, que o tal profesor, que anos antes considerava legítimo protestar contra Borrel, acusou-nos entom de “violentos, energúmenos, antidemocratas, etc...” E é que a práctica do nudismo é o que tem: que nos deixa espidos diante das nossas miserias.   Ainda lembro outros actos semelhantes. Por exemplo, o boicote à presença na Faculdade de Filologia do espanholíssimo e espanholista Lázaro Carreter, mesmo uns dias depois de ter declarado a vários meios de comunicaçom o perigo que supunha a defesa das línguas “regionales” no Estado espanhol. Dúzias de estudantes recebimo-lo como se merecia na entrada da Faculdade, e ele, muito digno, negou-se a entrar, sendo anulada a conferencia que ia dar, que seguramente também ia ser um mitim sobre o perigo que corre o espanhol ante os “nacionalismos”.  Muitos outros actos semelhantes tenhem-se realizado na Universidade de Compostela, e noutras Universidades, nos últimos 30 anos, por nom irmos mais atrás no tempo. O que sucede, é que a direita aproveita qualquer excusa para atacar a quem no aceita os seus postulados. Mais umha vez, é necessário nom retroceder, porque a luita sigue a ser, como demostram os factos, o único caminho.


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