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Sánchez Piñón fala de Bolonha

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Sánchez Piñón fala de Bolonha

Em declaraçons à imprensa de claro conteúdo prostibulário, a conselheira Sánchez Piñón tem oferecido o Sistema Universitário de Galiza ao grande capital.

Enviada por agir agir o 02/01/2008 02:55
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Em declaraçons à imprensa de claro conteúdo prostibulário, a conselheira Sánchez Piñón tem oferecido o Sistema Universitário de Galiza ao grande capital. Numha entrevista concedida neste mês que remata, sentenciou sem inquedança algumha, e a respeito da nova configuraçom do ensino superior pola adaptaçom ao EEES, que "as empresas devem financiar a Universidade para nom ficarmos atrás".

 "Opinadores", "políticos" e altos funcionários, todos a umha.

Por se algum banqueiro, algumha sociedade financeira ou algumha marca comercial de prestígio nom se tivesse decatado, Laura Sánchez Piñón recorreu ao seu radical neoliberalismo, encetado polo governo autonómico PSOE-BNG, e areja um pouco o clima de incerteza que se vive entre a comunidade universitária.

Assim, talvez despexe as dúvidas surgidas ao abeiro da merda que vertem sobre o estudantado mais combativo os meios de desinformaçom, que nos acusam reiteradamente de ‘estar fora da relidade', como fai o mafioso Senén Barro, ou o bem-entendido intelectual de Barreiro Rivas.

Obviamos perguntar-nos se os autonomistas de passado esquerdista pedirám mais mesura e cinismo à companheira de governo, ou se lhes importa bem pouco o seu descaramento.

As suas palavras nom deixam lugar às ambigüidades que de AGIR pudemos comprovar nos actos que convocamos com diferentes Decanatos e professorado: a Universidade sobreviverá na medida em que saiba competir no mercado do ensino para atraír os maiores investimentos possíveis das empresas de maior êxito.

De facto, a conselheira aclarou em palavras recohidas pola agência EuropaPress que as empresas "deixariam escapar um dos grandes comboios se nom entrassem na Universidade" e, num exercício de dialéctica formidável, engadiu: "que as empresas participem mais do financiamento da Universidade nom significa que esta se privatize". ¿?¿?¿?

A que empresas públicas se referirá esta senhora? A Navantia quiças? A Correos? Às lotaria do Estado?

Honra à grande europa, onde o público vs privado perde sentido...

Ao tempo que qualifica à burocracia europeia de "visionária" polo modelo homogeneizador que promove com o EEES, contra todo prognóstico e todas as informaçons que a dia de hoje se baralham, a conselheira afirma que o formato de graus / pós-graus será todo um sucesso para benefício da maioria social, porquanto o grosso do alunado completará, abofé, os seus estudos com os segundos -pós-graus-.
 
Esqueceu que, para empezar, as vagas duns e doutros variam consideravelmente...

A razom aduzida para esta previssom sobre as escolhas do estudantado estriba num critério económico totalmente parcial e manipulado. E é que segundo a conselheira, os pós-graus terám preços públicos.

Os preços públicos: um grande embuste à sociedade

Estes (os preços públicos) som os popularmente conhecidos como taxas (cousa que na realidade nom som), que sobem desorbitadamente cada ano como contraprestaçom monetária por cursar estudos na Universidade.

Aproveitando o desconhecimento generalizado sobre política financeira, a farsante de Sánchez Piñón oculta que, enquanto que as taxas tenhem um limite máximo legal en funçom do custo ideal ou previsível do serviço ao que se imponhem, os preços públicos carecem de qualquer barreira legal que os freie no seu acréscimo.

A conselheira escusa analisar qualquer intervençom doutros factores, como os muitos anos de estudo que isto comportará, a necessidade dumha elevada percentagem do alunado de trabalhar para estudar, as garantias que oferecerá cursar estudos superiores, os modelos de crédito que exigem 8 horas de estudo diário, etcétera...

Aliás, estabelece umha comparança demagógica com o actual modelo, que orienta os master a mui poucos/as alunas/os, e conclui que, por analogia, o que até o de agora conhecemos por master e se cursa maciçamente em universidades privadas, será a partir duns anos um pós-grau e permitirá o seu estudo nas universidades públicas.

Em que quedamos, logo? Se, agora, os master a gente nom os fai, porque tem tam claro que, amanhá, vaiamos fazer os pós-graus? Pola sua acessibilidade económica quiças? Ou talvez polos nomes tam originais que lhes colocam?

Ainda, é difícil entender quê é que ela quer dizer quando fala da distinçom entre universidades públicas e privadas, máxime após assinar com as suas próprias palavras a morte da sujeiçom pública do ensino superior universitário para bem do mercado capitalista.

CONTRA A MERCANTILIZAÇOM DA UNIVERSIDADE!

ORGANIZA-TE E LUITA!


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