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Sindicato e AMPA´s criticam timidamente policializaçom, que se alarga este ano

As AMPA's de centros públicos de Galiza, junto com os sindicatos de professorado, venhem de pôr na palestra o seu rechaço, mais ou menos contundente segundo o colectivo, contra os planos policializadores da Escola Galega.

Enviada por agir agir o 08/10/2007 12:48
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Outubro de 2007

CONFAPA e sindicatos

As AMPA's de centros públicos de Galiza, junto com os sindicatos de professorado, venhem de pôr na palestra o seu rechaço, mais ou menos contundente segundo o colectivo, contra os planos policializadores da Escola Galega.

Os comentários gerais, que se postulam cingidos à relidade do nosso País, vincam na desnecessariedade dos serviços de vigiláncia policial estabelecidos polo Ministério do Interior. Assi, o próprio sindicato espanhol CCOO sublinhou que na Galiza, contra todo o barulho mediático que recebemos da imprensa burguesa espanhola, é mui estranho o centro de ensino onde se reproduçam graus de violência que talvez aconteçam noutros territórios do Estado.
Com todo, CCOO fai o jogo ao sistema penalista e, aderindo ao discurso alarmista, averte que se deve controlar a venda de drogas nas proximidades dos liceus. Os representantes de CCOO adoptam assim umha postura tam ambígua como paradojal, posto que é este o motivo principal que aduziu o Ministério do Interior para iniciar o cerco às Escolas.

Ainda, CIG e UGT coincidem em assinalar que policializar as escolas nom é a medida mais conveniente para solver casos de violência ou marginalizaçom.

Neste mesmo sentido se pronunciam as AMPA's através da CONFAPA, que exige maiores dotaçons de professorado e de assistência social na Escola, para melhorar as condiçons internas e a infraestrutura humana, procurando vias mais correctas politicamente do que instalar macacos de uniforme ou infiltrados.
Esta presença preocupa a maes e pais implicad@s na defesa dos direitos das suas crianças, para quem acham nom ser esta presença a melhor liçom pedagógica.

Pola sua banda, tam só o STEG tem postulado desde datas temperás um posicionamento claramente refractário com as propostas do governo "socialista" de Madrid, dumha óptica analítica sobre a qual estabelecer medidas efectivas que ajudem a melhorar a funçom social da Escola. Polo seu interesse, engadimo-lo na íntegra abaixo.

Autoridades governativas

Porém, o fascista Ameijeiras reivindicou a figura do polícia na escola porque "apenas intervirá em casos de máxima gravidade" e, também, porque tem por dever "educar em valores" e "previr actividades delitivas".
O plano preparado terá umha vigência temporária, a priori, de dous anos, e começará a funcionar a finais de Outubro, o que constituirá um alargamento da campanha de policializaçom já iniciada o curso passado, embora tivesse um nível de ingerência menor do que agora.
A nossa conselheira Sánchez Piñón, clarejou poucas dúvidas acerca da sua vinculaçom a um dos partidos mais terroristas do Estado, o PSOE, seguindo o guiom marcado por Madrid e declamando pouco mais que estar de acordo com todo.

Resposta desde as aulas

De AGIR advertimos que, seguindo o discurso de Ameijeiras, máximo chefe da repressom na Galiza, pretender que os garantes da convivência escolar, reflexo da realidade social dum contorno urbano ou rural específico, sejam elementos caninos criados nos matadoiros que som as esquadras -comisarias- e escolas de polícia, é umha das maiores afrentas que se podem impor ao estudantado e à comunidade educativa em geral.
Empregar, aliás, o discurso da prevençom, mostra qual a sujeiçom mediática das campanhas criminalizadoras da mocidade durante os últimos anos, reivindicando "paz" nas escolas, sem que o estudantado saibamos ainda a quê se vinham referindo. Já no seu momento pugemos o olho sobre as pretensons ocultas que agora verificamos. O jogo a duas bandas demonstra a extinçom da imprensa livre no Estado.

E, enfim, falar da educaçom em valores por parte da polícia merece umha resposta que, se feita na forma em que a própria polícia nos responde a nós, talvez deixasse a mais de um sentado e com os beiços selados, se nom deitado para sempre.

Chamamos por isto ao estudantado de ensino meio a participar na constituiçom de assembleias estudantis de esquerda e independentistas, para focar a luita contra esta ofensa do Estado penalista sobre a luita estratégica por umha Escola nacional galega ao serviço do Povo Trabalhador Galego.



Os centros necesitan medidas educativas, non policias
Secretariado Nacional do STEG
Febreiro 2006Ante a notica aparecida na prensa relativa a que o PSOE propón que se asigne a cada centro educativo un policia municipal para integralo no centro e no seu consello escolar, desde o STEG, queremos dicir que esta proposta contribúe a levar á sociedade a idea de que a violencia está en aumento nos centros educativos, cando a realidade, segundo a investigación realizada polo Defensor do Pobo, é que a violencia diminuíu nos últimos anos.Desde o STEG queremos dicir que o que se necesita nos centros educativos non son policias, non son ocorrencias, son medidas educativas para mellorar o ensino e a convivencia. É necesario que as medidas que se vaian a tomar se negocien coa comunidade educativa; desde o STEG propomos:* Reducir as ratios (número de alumno por clase); non se pode manter o número de alumnos e alumnas en cada aula que fai 30 anos.
* Introducir nos centros escolares novos perfís profesionais, como traballadores/as sociais, educadores/as sociais, mediadores/as escolares, coidadores/as e acompañantes..., que traballen a integración dos/as escolares con dificultades na dinámica escolar e a relación das familias cos centros educativos e actividade educativa.
* Mellorar a formación inicial e continúa específica do profesorado, para que poida afrontar problemas relacionados coa convivencia e a violencia escolar.
* Realizar proxectos de formación de pais e nais para mellorar a convivencia. Constituir e dinamizar escolas de familias, que mediante programas continuados aborden a formación e a xestión dos problemas de convivencia familiar, que se reflicten e teñen un paralelismo na convivencia escolar.
* Dinamizar espazos de encontro familia-escola, que permitan elaborar pautas educativas coordinadas de traballo na familia e na escola.
* Impulsar programas de prevención e resolución de conflitos en todos os centros educativos.
* Dinamizar proxectos e programas estábeis para o fomento da convivencia saudábel con respaldo institucional, orzamentario e de recursos humanos e profesionais suficientes.
* Promocionar o valor social do traballo docente.
* Elaborar proxectos de estruturación dos espazos de recreo e propostas lúdicas de uso dos tempos de recreo na escola e de lecer fóra dela, coa implicación de axentes educativos e sociais neles.En resumo, o STEG considera que é necesario que se remate coa masificación dos centros, cos barracóns e cos macrocentros que só serven para aumentar os conflitos nas escolas e institutos, que se dote aos centros de máis medios humanos e económicos para facer posíbel o seu labor educativo e que a polícia se dedique a cumprir a súa función fóra dos centros escolares.Sinalar, por último, que a integración que se propón dos policias nos Consellos Escolares necesita a modificación da Lei Orgánica de Educación, lei que non permite esta integración e que se aprobou fai menos dun ano.


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