Vieiros

Junho de 2007


AGIR já advertira no seu momento da política militarista encetada polo governo do PSOE. A ingerência deste pilar da política estratégica do terrorismo capitalista espanhol na educaçom vem da mao do Ministro de Defesa, José Antonio Alonso, quem há uns meses proferira umha das mais direitas ameaças que se debruçam hoje sobre o ensino público.


Aprovaçom do projecto de Lei de Carreira Militar no Congresso espanhol

Encenou-se todo um espectáculo circense que se montárom durante mais de 4 horas os parlamentários de todos os grupos políticos da Cámara baixa do legislativo espanhol, que se saldou com a aprovaçom sem reforço de absoluta da Lei polas numerosas críticas da oposiçom.

Cabe salientar que apenas o grupo parlamentar de IU-Els Verds fijo mençom à desavinça sobre o "modelo de ensino híbrido" que combina o estudo de carreira civil com o estudo de carreira militar, enquanto grupos autoproclamados de esquerda e nacionalistas como o BNG centrárom a sua crítica em estupidezes várias como o "arcaísmo de ter que jurar bandeira" ou a apariçom da palabra naçom no texto para referir Espanha. Costumes espanhóis que semelham servir de trabalho político a Francisco Rodrigues nas suas intervençons no palco do Congresso em Madrid, a falta de questons de fundo de maior transcendência.


Privilégios militares em meio da decadência universitária

De prosseguirmos o caminho encetado pola classe política espanhola, as academias militares espalhados por todo o território do Estado serviririam para a formaçom educativa superior em carreiras civis, ao compás dos estudos militares.

Esta adequaçom constitui para o estudantado independentista umha das mais grandes afrentas que nos atiram. Umha medida que atenta contra a divissom do poder militar e civil; das competências e atribuiçons de ambos. Umha medida que semelha achegar-nos de séculos passados. Umha medida que confere às Forças Armadas espanholas, forças de ocupaçom no nosso território nacional, a qualidade e bençom administrativa para o exercício de competências formativas em licenciaturas e diplomaturas várias.

De AGIR sabemos que atacar o Exército espanhol é umha das mais graves condutas segundo a legislaçom penal vigente. Porém, nom vamos aturar que a carnifícia que tira o fascismo espanhol da Galiza entre a nossa mocidade vaia a mais, enquanto que nós, jovens estudantes, recebemos a oferta de "aperfeiçoar" os nossos estudos dentro do militarismo terrorista e a disciplina castrense.

Seguiremos informando deste tremendo e repugnante avance na natureza policial-militar do Estado burguês espanhol.


O militarismo é terrorismo!
O Exército é assassina, nom educador!