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SCOTLAND YARD PROCESSADA

Nenhum polícia será indiciado pela morte do brasileiro Jean-Charles de Menezes

Nenhum dos polícias envolvidos na operação que acabou na morte do brasileiro Jean-Charles de Menezes, alvejado no metro de Londres em Julho do ano passado, depois de ter sido confundido com um presumível terrorista, será acusado pelo crime, avança esta segunda-feira a agência "France Press", que cita as redes de televisão britânicas.

- 11:15 19/07/2006
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O caso deverá antes dar origem a um processo geral à polícia metropolitana de Londres, a Scotland Yard, destinado a averiguar o sucedido do ponto de vista da saúde e segurança, noticia a AFP. O chefe da polícia, Ian Blair, terá sido avisado da decisão esta manhã, pelo Serviço de Acusação da Coroa.

Jean-Charles de Menezes, de 27 anos, foi morto um dia depois dos ataques fracassados de 21 de Julho de 2005, na capital londrina. O brasileiro foi alvejado oito vezes na estação de metro de Stockwell, depois de a polícia o ter confundido com um presumível terrorista.

Na altura, o chefe da Scotland Yard declarou que foram precisas 24 horas até perceber que o brasileiro, confundido com um suspeito bombista, tinha sido morto por engano.

Governo brasileiro lamenta decisão de não punir polícias britânicos O Governo brasileiro lamenta a decisão de não acusar individualmente os agentes britânicos que participaram no assassinato de Jean-Charles de Menezes, informa o ministério das Relações Exteriores do Brasil, em comunicado.

O brasileiro foi alvejado oito vezes no metro de Londres, em Julho do ano passado, depois de ter sido confundido com um presumível terrorista.

A Procuradoria Geral do Reino Unido (CPS) divulgou ontem, segunda-feira, não ter encontrado indícios suficientes para incriminar individualmente qualquer dos agentes envolvidos, anúncio que não deixa as autoridades brasileiras satisfeitas.

Confrontada com esta resolução, a missão brasileira enviada a Londres para investigar os contornos do caso, chefiada pelo chefe brasileiro da diplomacia, Celso Amorim, decidiu permanecer e procurar "esclarecimentos adicionais sobre a decisão do CPS, a fim de fazer uma avaliação final sobre ele", lê-se na nota informativa.


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